Quando pensamos em crescer profissionalmente a primeira pergunta que surge é: “O que eu preciso melhorar?”.

É comum querer ajustar o comportamento, adotar novos hábitos ou até imitar quem já chegou onde queremos estar. Mas essa busca pode nos afastar do que realmente importa. O que realmente nos impulsiona não é a constante busca por transformação, mas a aceitação.

Essa aceitação não é fácil, porque vivemos em um mundo que nos empurra a buscar algo fora de nós. Estamos sempre tentando “chegar lá”, nos adaptar a padrões e alcançar metas que muitas vezes não refletem quem realmente somos.

Nessa tentativa, usamos o intelecto e a força de vontade para forçar mudanças que parecem necessárias, mas que, na verdade, criam mais barreiras.

A verdade é que nosso eu real — aquele que está por trás dessas camadas de expectativas e esforço — não precisa ser moldado, apenas revelado. Não é um objetivo a ser alcançado, mas uma verdade a ser descoberta. E essa descoberta só acontece quando paramos de forçar e começamos a nos observar com sinceridade. Em vez de focar no que “deveríamos” ser, é preciso entender e aceitar quem já somos.

Quando nos conectamos com o nosso eu real, começamos a nos comunicar de forma mais autêntica, tanto com nós mesmos quanto com os outros. É essa autenticidade que realmente diferencia um profissional — não a perfeição ou a adequação a padrões externos.

A chave é parar de lutar contra quem você é e começar a viver em harmonia com sua verdadeira essência. Quando fizer isso, não precisará forçar resultados; eles virão naturalmente.

Então, a pergunta que fica é: o que está te impedindo de aceitar o seu eu real agora? Que padrões você está tentando seguir que não refletem quem você realmente é?