Palavras que Aproximam: Como a nossa autoconsciência fortalece a conexão dos nossos textos com o leitor.
Tenho escrito sobre autoconhecimento há algum tempo e, em meus textos, busco despertar atenção para algo que considero essencial para produzir textos que se conectam com o leitor: a autoconsciência de quem escreve.
Quanto mais consciente sou de mim mesmo, mais relevante meus textos se tornam para o leitor, pois as palavras que escolho, os raciocínios que desenvolvo e os títulos que crio se tornam mais intencionais e impactantes.
Quando falo sobre autoconsciência posso ser interpretado de diferentes maneiras, nesse contexto, me refiro à habilidade de reconhecer e entender nossos próprios sentimentos, pensamentos e comportamentos, além de compreender como nossas partes internas se relacionam e afetam o mundo ao nosso redor.
Por exemplo, recentemente percebi como as fraquezas do meu “eu administrador” estão ligadas às minhas feridas em relação à autoridade. Essa percepção me revelou nuances que antes eu não conseguia ver.
E como posso escrever sobre algo que não percebo? Como posso ser conciso e direto sem autoconsciência? Impossível!
Então, como desenvolver a autoconsciência?
Para mim, a autoconsciência não vem com a idade, ela se desenvolve por meio de escolhas que fazemos no dia a dia. No meu caminho de autoconhecimento descobri as medicinas da floresta, adentrei no caminho do Pathwork, Enegrama e Constelação Familiar, e neste interim descobri a abordagem da revisão diária.
A revisão diária é uma técnica que descobri no caminho do Pathwork, que inclui meditação, escrita terapêutica e prece para promover minha autoconsciência. Meditando, percebo o que estou sentindo; escrevendo, traduzo esses sentimentos em palavras; e, rezando, peço ajuda para entender e superar meus desafios.
Com a prática da revisão diária e escolhendo um caminho de autoconhecimento, expressamos nossas ideias com maior nível de clareza, simplicidade, fluidez, autenticidade e impacto.
Desenvolver a autoconsciência nos permite criar textos que não apenas comunicam, mas realmente tocam a alma e os anseios das pessoas, dessa maneira, fortalecemos a conexão dos nossos textos com os leitores.
Escrito por @jamesvasques
Publicitário, copywriter. Escreve sobre criatividade, autoconhecimento e comunicação.
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