Há alguns anos, iniciei a minha jornada na escrita. No entanto, percebi que a minha habilidade deixava a desejar, com erros gramaticais e ortográficos constantes, o que incomodava leitores mais exigentes.

Essa questão também me incomodava profundamente. Eu me perguntava como poderia corrigir um problema enraizado na formação que recebi durante anos no Ensino Fundamental e Médio.

Consciente desse desafio, passei a dedicar mais atenção à edição e revisão dos textos. Isso ajudava a remediar, mas não solucionava completamente a questão.

Utilizei os recursos disponíveis para lidar com o problema. Dediquei mais tempo à leitura, fiz resumos, modelei e publiquei meus textos. Acreditei que o método de estudo e da prática constante da escrita seriam o caminho para o aprimoramento.

Era uma solução racional e mecânica, todavia, não era suficiente para tratar o problema de forma integral. Haviam outros aspectos a considerar.

Ecoava em meus pensamentos uma voz do pequeno ego, dizendo: “Se eu publicar este texto, todos perceberão o quão ruim é minha escrita”.

O medo ampliava o temor, imaginava como essa “feiura” dominava o texto todo, roubando o protagonismo das ideias que eu trazia.

A jornada da escrita é desafiadora, e percorrê-la sozinho é difícil. Como poderia revisar os textos que eu mesmo escrevia?

Foi então que me animei com a proposta do Clube de Escrita do @sail.diego , vendo-o como um recurso que me guiaria no aprimoramento da minha escrita.

Neste novo momento, me encontrava em um ambiente diferente, onde precisava desenvolver a humildade, compartilhando minhas vulnerabilidades com outras pessoas.

No início da minha jornada, acreditava que estava construindo um projeto, mas agora percebo de maneira diferente. Entendo que essa transformação na minha escrita é mais um processo de desconstrução de mim mesmo.

Embora atualmente os erros gramaticais e ortográficos sejam raros por aqui, ainda estou imerso nesse processo de transformação contínua das tendências negativas. À medida que purifico e curo cada uma dessas camadas, revelo a você, leitor, o brilho do meu verdadeiro eu.