No universo do empreendedorismo e marketing digital, frases como “faça até dar certo” ou “queime a ponte” exercem grande influência.

No passado, eu abracei algumas dessas ideias, mas após inúmeros prejuízos, aprendi a ter cautela. Percebi que o tipo errado de pensamento positivo me era prejudicial, pois tendia a ignorar o meu momento, as minhas particularidades e, por vezes, me incentivava a fazer escolhas levianas e adotar atitudes arriscadas, o que me levou muitas vezes a situações complicadas.

Além disso, a busca por uma positividade forçada me cegava para sinais de estresse e ansiedade, agravando tensões internas e problemas psicológicos, prejudicando o progresso que almejava.

O verdadeiro pensamento positivo não é uma máscara para esconder sentimentos negativos e necessidades não atendidas, tampouco negligencia o que é essencial para nós, mas sim, um alinhamento com nossa verdade interior, que não nega ou suprime emoções e necessidades legítimas.

Ao cultivarmos esse pensamento positivo genuíno, tornamo-nos menos afetados pelos acontecimentos externos e até mesmo pelo nosso próprio humor, pois acreditamos em nossas capacidades e enfrentamos os desafios com uma atitude otimista.

Essa abordagem realista nos impulsiona, pois ela nos ajuda a identificar nossas resistências às mudanças necessárias, e nos permite encarar o medo do desconhecido. Assim, ao considerar nossas nuances individuais, favorecer escolhas profundas e uma tomada de decisão saudável, alcançamos nossas metas.

No entanto, mesmo ciente dessa abordagem, muitas vezes enfrentei dificuldade em distinguir entre estes dois tipos de pensamento. Encontrei alento e uma solução ao ouvir de uma amiga a frase: “Ninguém nos conhece melhor do que nós mesmos”.

Assim, quando estou indeciso, reflito sobre minhas experiências e sobre o que sei de mim, dessa maneira alinho minhas escolhas com um pensamento positivo autêntico e genuíno.